Camarim é uma música de bastidores.
Ela tem uma história diferente das outras por ter criado milhares de controversas. Mas vamos começar pelo começo:
O Caio apresentou um rascunho dessa música para os meninos. E ninguém se animou muito. Era como se ela não desse certo de maneira alguma. Mas havia algo na idéia da música que interessava.
Tudo foi tentado: essa música já foi pop, reggae, ska, blues e nada dava certo. Foram alguns meses de sufoco.
Então, os meninos tentaram resgatar algo antigo e trocaram a harmonia por uma seqüência de acordes insipirados na música "Stray Cat Strut" do Stray Cats, com uma cadência personalizada pelo Thiago.
A grande sacada foi juntar todas as idéias com o feeling que o Caio havia pensado para essa música. Um clima quase de “filme de mistério”, como descreve o Thiago. Aos poucos, a música tomou uma nova forma. Até a pausa do solo foi um roubo antigo: O Paulo e o Thiago tinham uma banda de blus chamada Nightwalkers e foi de uma música que eles tocavam com essa banda que eles roubaram a idéia da pausa.
Mas vale lembrar que é preciso prestar atenção na música. Dizem as más línguas que o Thiago sempre erra o tempo da entrada da segunda parte da música! Será que ela não sabe contar o tempo?!
Outra dica é prestar atenção na letra. Também ouvi falar que, para acertarem a harmonia, o Caio teve que ler a letra com os meninos que (sim, pasmem) nem prestam atenção e as vezes até nem sabem cantar as próprias músicas. De qualquer modo, a letra sobre essa atriz que resolve se libertar dos pesos que a vida lhe conferiu durante a sua existência até ali encantou um certo italiano (não digo quem!), que quase chorou de emoção ao ouvir a música pela primeira vez e acha “Camarim” a melhor música de todos os tempos!
Se quiserem conferir, cliquem aqui!
Para entender um pouco mais da letra, "Camarim":
E pensou em entrar
numa de alterar percepção
O sentido, a razão
E pensou em sair
nua do camarim
Ir pro palco assim
E pensou que era fácil ser atriz
E pensou que era o medo
que a fazia sentir
E guardou em segredo
que era feliz
E pensou em voltar pro lar
e se afogar em traição
Escorrer pela mão
E pensou em encarar
uma interminável rejeição
Jogar as cartas no chão
E pensou que era fácil reagir
E mordendo o lábio
parou de resistir
E o que era pesado
ficou leve
Beijos feitos de sons,
Até o próximo post.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Pra cada verso roubado eu tenho mais cem
Essa é a chamada “música do Ciro”. Porque foi ele que pensou no riff da guitarra dobrando com o baixo e foi ele quem pensou na estrutura da música também. Pois é, imaginem como ele deve ser orgulhoso disso! Não é a toa que ele afirma pra quem quiser ouvir que essa é a música predileta dele! E não é só ele que pensa assim: é bom lembrar que essa música foi a vencedora do prêmio Melhor Música Autoral do 3º Manifesto Rock Fest.
Parece que depois da proposta inicial do Ciro, tudo fluiu muito rápido. Mas não fiquem pensando que tudo é assim. Quando o Ciro pegou o violão pela primeira vez para mostrar o riff, os meninos tiveram certeza que sairia uma piada, mas nesse dia ele estava inspirado e nós já sabemos no que deu!
E, fofocas a parte, parece que o Ciro ficou tão ciumento com a música que foi duro para ele aceitar algumas modificações no refrão que ele tinha proposto! Mas isso não dá pra saber. Os únicos “achados” da época de feitura dessa música são algumas gravações iniciais que os meninos usavam para mostrar uns aos outros o que tinham imaginado e criado.
E é claro que houve mudanças. O Thiago fez o riff ter uma levada mais arrastada, daquelas usadas nos blues antigos, com mais swing e a velha batida “shuffle”. O tal do riff virou a base da música. A harmonia do refrão foi sendo criada e adaptada enquanto chegava a letra que o Caio criava. O Paulinho fez um linha de baixo inspirada pela música "Rock N Roll All Night" do KISS (dica do Thiago) e como ele adora a banda, ele tirou de letra a dica e logo passou a criar a introdução junto com o Thiago.
Quanto à letra, ela também é motivo de orgulho do Caio. Parece que nela há algo a mais para explorar. Claro, não é nenhuma novidade uma letra de um rock falar de aproveitar a vida ao máximo. Esse tema a gente pode encontrar até em outras das letras da 5Pt. Mas dessa vez, o clichê "eterno enquanto dura" saiu um pouco do sentido usual do relacionamento amoroso para ganhar um sentido mais amplo, em relação às "vidas" diferentes que teremos durante nossa existência. E se formos pensar um pouco nessa metáfora da vida, acho que não é arriscar muito em dizer que "voltar para o mar", no fim da música, usa um pouco da imagem da evolução das espécies (todos viemos do mar) para simbolizar que a vida é na verdade cíclica, e não um caminho de apenas começo-meio-fim. Espiritual e científico, heim?!
Mas se a música, além de todo esse furor e animação tem essa letra complexa e filosófica, porque quase nenhum show se inicia com ela? O vocalista também responde essa: “Eu tento evitar começar o show com ela pelo fato dela ter saltos grandes na melodia. Se ela fica do meio para o fim, a voz já está aquecida”... Bom, contanto que ela não saia da play list, os fãs agradecem!
Eterno:
Larga dessa cara amarrada e vem cá me dar um beijo
Estamos vivos e isso, baby, é o fim e o começo
Pra cada verso roubado eu tenho mais cem, mais mil
E o que se leva da vida é você, mais ninguém. Vem me esquentar quando estiver frio
Aproveita essa carne enquanto a gente ainda pode
O mundo acaba em um copo vazio e hoje eu mato mais uma dose
Usa tua boca pra me tatear, fala com a minha pele. Vem subverter o sentido primal
Usa tua roupa pra me provocar, a gente se diverte
Até que um dia voltemos pro mar (eterno enquanto dura)
Vira essa boca pra lá, não me fale de medo
Coloque a mão na ferida, baby, e assuma os seus erros
Pra cada rosa roubada me deram mais cem, mais mil
E quem paga com a vida é você, mais ninguém. Vem me esquentar quando estiver frio
Aproveita essa carne enquanto a gente ainda pode
O mundo acaba em um copo vazio e hoje eu mato mais uma dose
Usa tua boca pra me tatear, fala com a minha pele. Vem subverter o sentido primal
Usa tua roupa pra me provocar, a gente se diverte
Até que um dia voltemos pro mar (eterno enquanto dura)
(refrão) ie ie ie ie ie (refrão)
Beijos feitos de sons...
Parece que depois da proposta inicial do Ciro, tudo fluiu muito rápido. Mas não fiquem pensando que tudo é assim. Quando o Ciro pegou o violão pela primeira vez para mostrar o riff, os meninos tiveram certeza que sairia uma piada, mas nesse dia ele estava inspirado e nós já sabemos no que deu!
E, fofocas a parte, parece que o Ciro ficou tão ciumento com a música que foi duro para ele aceitar algumas modificações no refrão que ele tinha proposto! Mas isso não dá pra saber. Os únicos “achados” da época de feitura dessa música são algumas gravações iniciais que os meninos usavam para mostrar uns aos outros o que tinham imaginado e criado.
E é claro que houve mudanças. O Thiago fez o riff ter uma levada mais arrastada, daquelas usadas nos blues antigos, com mais swing e a velha batida “shuffle”. O tal do riff virou a base da música. A harmonia do refrão foi sendo criada e adaptada enquanto chegava a letra que o Caio criava. O Paulinho fez um linha de baixo inspirada pela música "Rock N Roll All Night" do KISS (dica do Thiago) e como ele adora a banda, ele tirou de letra a dica e logo passou a criar a introdução junto com o Thiago.
Quanto à letra, ela também é motivo de orgulho do Caio. Parece que nela há algo a mais para explorar. Claro, não é nenhuma novidade uma letra de um rock falar de aproveitar a vida ao máximo. Esse tema a gente pode encontrar até em outras das letras da 5Pt. Mas dessa vez, o clichê "eterno enquanto dura" saiu um pouco do sentido usual do relacionamento amoroso para ganhar um sentido mais amplo, em relação às "vidas" diferentes que teremos durante nossa existência. E se formos pensar um pouco nessa metáfora da vida, acho que não é arriscar muito em dizer que "voltar para o mar", no fim da música, usa um pouco da imagem da evolução das espécies (todos viemos do mar) para simbolizar que a vida é na verdade cíclica, e não um caminho de apenas começo-meio-fim. Espiritual e científico, heim?!
Mas se a música, além de todo esse furor e animação tem essa letra complexa e filosófica, porque quase nenhum show se inicia com ela? O vocalista também responde essa: “Eu tento evitar começar o show com ela pelo fato dela ter saltos grandes na melodia. Se ela fica do meio para o fim, a voz já está aquecida”... Bom, contanto que ela não saia da play list, os fãs agradecem!
Eterno:
Larga dessa cara amarrada e vem cá me dar um beijo
Estamos vivos e isso, baby, é o fim e o começo
Pra cada verso roubado eu tenho mais cem, mais mil
E o que se leva da vida é você, mais ninguém. Vem me esquentar quando estiver frio
Aproveita essa carne enquanto a gente ainda pode
O mundo acaba em um copo vazio e hoje eu mato mais uma dose
Usa tua boca pra me tatear, fala com a minha pele. Vem subverter o sentido primal
Usa tua roupa pra me provocar, a gente se diverte
Até que um dia voltemos pro mar (eterno enquanto dura)
Vira essa boca pra lá, não me fale de medo
Coloque a mão na ferida, baby, e assuma os seus erros
Pra cada rosa roubada me deram mais cem, mais mil
E quem paga com a vida é você, mais ninguém. Vem me esquentar quando estiver frio
Aproveita essa carne enquanto a gente ainda pode
O mundo acaba em um copo vazio e hoje eu mato mais uma dose
Usa tua boca pra me tatear, fala com a minha pele. Vem subverter o sentido primal
Usa tua roupa pra me provocar, a gente se diverte
Até que um dia voltemos pro mar (eterno enquanto dura)
(refrão) ie ie ie ie ie (refrão)
Beijos feitos de sons...
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Sem seguir roteiro
Inevitável surgiu em 2007 a partir de um tema de guitarra baseado na música "The Thrill Is Gone" do B.B King. A criação (que partiu da guitarra do Thiago) foi apresentada à banda no Mad Studios, onde eles tradicionalmente ensaiavam. O Thiago, que gostava muito do que tinha feito, começou gravando a guitarra em casa mesmo, no computador dele e, ao tentar incrementar a música, tentando encaixar um sample de bateria, decidiu que precisava de ajuda. Diz-se por aí que o nosso guitarrista até se arriscou a escrever uns versinhos que mandou para o Caio por MSN.
Daí pra frente, a música virou filha da banda: o Caio mexeu na letra e a cozinha apareceu.
De mudanças, podemos já apontar algumas: ao tentar encaixar a letra em cima da base inicial do Thiago, o nosso vocalista/letrista acabou alterando a harmonia ao colocar um novo acorde na música (em "desliga o celular" / "tira essa mascara") criando uma subida fundamental para o refrão. O refrão também: a inovação foi repetir a estrutura do refrão várias vezes durante a música, coisa que não havia na idéia original. Mas s novidade mesmo dessa música para a 5Pt é o dueto de voz que cria um diálogo que casou perfeitamente com o clima da música.
Segundo o Caio, logo de cara a música precisava ser um dueto pois a melodia pedia que uma frase terminasse apenas após o início da próxima. Assim, embora ela possa ser cantada por uma pessoa só sem perder o sentido, quando ela é feita por duas pessoas, ganha muito mais força.
Aí, durante os ensaios, os instrumentos foram modificando melodia e harmonia para aquele bom e velho casamento: o andamento foi alterado, alguns contratempos foram adicionados, e o solo de guitarra começou a soar parecido com a melodia misturado o tema de introdução e com a característica inata do Lecussan: as influências de Blues, de Rhythm' Blues (R&B) e de algumas derivações do Jazz como o Swing-Jazz e o Shuffle.
Mas agora, falando um pouco mais do Thiago, a grande questão não é a guitarra, que sabemos que ele domina, mas a voz! Sim, porque, por enquanto, é ele quem divide os microfones com o Caio em Inevitável: além das dificuldades de “coordenação” (sim, cantar e tocar exige um certo treino! Hehe) e de afinações normais para quem não é cantor (porque quem já ouviu sabe que ele manda muito bem cantando a música), parece que ele ainda não fica completamente à vontade. Que tímido esse guitarrista, heim?!
E falando ainda do dueto, parece que para as gravações do álbum os meninos estão buscando uma voz feminina para “ir para o quarto dos fundos”! Quem será que eles vão chamar?!
E fãs do Thiago, não se preocupe. Fica a promessa de que nos shows, ainda ouviremos a voz do guitarrista!
E para os arquivos 5Pt, aí está uma versão antiga da música. Parece que primeira gravação mais profissional da música está totalmente reprovada pelos meninos, mas é sempre bom guardarmos isso enquanto aguardamos a promessa do Álbum com a mais nova versão de Inevitável!
Segue a letra da música:
Inevitável
Venha para o quarto dos fundos. Ninguém pode nos achar
Deixa que eu te guio no escuro. Nada vai te machucar
Vamos dar um tempo no mundo, então desliga o celular
Faça tudo o que der vontade. Ninguém vai te censurar
Nem orgulho, nem maquiagem. Não precisa disfarçar
Mostra quem tu és de verdade, então tira essa máscara
Vem natural, sem seguir roteiro. Vem passional, como um tiroteio
Nem bem nem mal, teu natural. Vem se for inevitável
Como se fosse novidade. Ou se fosse o ideal
Sem mesmo pensar em mais tarde. Etecetara e tal
Antes que o mundo desabe e que a vida chegue ao final. Chegue ao final.
Vem natural, sem seguir roteiro. Vem passional, como um tiroteio
Nem bem nem mal, teu natural. Vem se for inevitável
Vem natural. Vem passional, como um tiroteio
Nem bem nem mal, teu natural. Vem se for inevitável
P.S.: Só mais uma observação. Depois de gravada e de milhares de shows, a letra sofreu uma mínima alteração pelos pedidos inconsoláveis de duas fãs. Será que você consegue notar essa pequena mudança?
Beijos feitos de sons...
Daí pra frente, a música virou filha da banda: o Caio mexeu na letra e a cozinha apareceu.
De mudanças, podemos já apontar algumas: ao tentar encaixar a letra em cima da base inicial do Thiago, o nosso vocalista/letrista acabou alterando a harmonia ao colocar um novo acorde na música (em "desliga o celular" / "tira essa mascara") criando uma subida fundamental para o refrão. O refrão também: a inovação foi repetir a estrutura do refrão várias vezes durante a música, coisa que não havia na idéia original. Mas s novidade mesmo dessa música para a 5Pt é o dueto de voz que cria um diálogo que casou perfeitamente com o clima da música.
Segundo o Caio, logo de cara a música precisava ser um dueto pois a melodia pedia que uma frase terminasse apenas após o início da próxima. Assim, embora ela possa ser cantada por uma pessoa só sem perder o sentido, quando ela é feita por duas pessoas, ganha muito mais força.
Aí, durante os ensaios, os instrumentos foram modificando melodia e harmonia para aquele bom e velho casamento: o andamento foi alterado, alguns contratempos foram adicionados, e o solo de guitarra começou a soar parecido com a melodia misturado o tema de introdução e com a característica inata do Lecussan: as influências de Blues, de Rhythm' Blues (R&B) e de algumas derivações do Jazz como o Swing-Jazz e o Shuffle.
Mas agora, falando um pouco mais do Thiago, a grande questão não é a guitarra, que sabemos que ele domina, mas a voz! Sim, porque, por enquanto, é ele quem divide os microfones com o Caio em Inevitável: além das dificuldades de “coordenação” (sim, cantar e tocar exige um certo treino! Hehe) e de afinações normais para quem não é cantor (porque quem já ouviu sabe que ele manda muito bem cantando a música), parece que ele ainda não fica completamente à vontade. Que tímido esse guitarrista, heim?!
E falando ainda do dueto, parece que para as gravações do álbum os meninos estão buscando uma voz feminina para “ir para o quarto dos fundos”! Quem será que eles vão chamar?!
E fãs do Thiago, não se preocupe. Fica a promessa de que nos shows, ainda ouviremos a voz do guitarrista!
E para os arquivos 5Pt, aí está uma versão antiga da música. Parece que primeira gravação mais profissional da música está totalmente reprovada pelos meninos, mas é sempre bom guardarmos isso enquanto aguardamos a promessa do Álbum com a mais nova versão de Inevitável!
Segue a letra da música:
Inevitável
Venha para o quarto dos fundos. Ninguém pode nos achar
Deixa que eu te guio no escuro. Nada vai te machucar
Vamos dar um tempo no mundo, então desliga o celular
Faça tudo o que der vontade. Ninguém vai te censurar
Nem orgulho, nem maquiagem. Não precisa disfarçar
Mostra quem tu és de verdade, então tira essa máscara
Vem natural, sem seguir roteiro. Vem passional, como um tiroteio
Nem bem nem mal, teu natural. Vem se for inevitável
Como se fosse novidade. Ou se fosse o ideal
Sem mesmo pensar em mais tarde. Etecetara e tal
Antes que o mundo desabe e que a vida chegue ao final. Chegue ao final.
Vem natural, sem seguir roteiro. Vem passional, como um tiroteio
Nem bem nem mal, teu natural. Vem se for inevitável
Vem natural. Vem passional, como um tiroteio
Nem bem nem mal, teu natural. Vem se for inevitável
P.S.: Só mais uma observação. Depois de gravada e de milhares de shows, a letra sofreu uma mínima alteração pelos pedidos inconsoláveis de duas fãs. Será que você consegue notar essa pequena mudança?
Beijos feitos de sons...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Correndo atrás do sonho
"Quem assiste aos shows da 5PrasTantas fica impressionado com energia dos rapazes no palco. Sempre animados e com um sorriso no rosto, a banda demonstra tanta satisfação ao apresentar suas músicas que acaba conquistando até as platéias mais reticentes.
O show é o ápice de um longo processo de preparação, que inclui ensaios exaustivos, reuniões demoradas nas quais todos os detalhes devem ser acertados e muita correria. Antes de subirem ao palco os rapazes ainda enfrentam uma jornada de trabalho normal em seus empregos, pois viver de música no Brasil significa enfrentar sérias restrições financeiras. E como bancar o sonho sem dinheiro? Só encarando uma jornada dupla: de dia, empregos formais e de noite, a música.
O problema é que durante o expediente surge aquela vontade de tocar, de estar em contato com a música. O sintoma dessa vontade reprimida é a agitação que persegue os rapazes, que tocam instrumentos imaginários o tempo todo. Quando estão distraídos, isso é mais perceptível ainda. As mãos batucam em todos os objetos ao redor, parecendo sentir falta dos instrumentos musicais.
Só nos ensaios e shows essa tensão é extravasada, por isso vemos a empolgação com que os caras tocam!
É a paixão pela música move a banda, fazendo que as dificuldades pareçam insignificantes no momento em que pisam no palco. Isso é acreditar e correr atrás do sonho, não desanimando em nenhuma circunstância.
O show é o ápice de um longo processo de preparação, que inclui ensaios exaustivos, reuniões demoradas nas quais todos os detalhes devem ser acertados e muita correria. Antes de subirem ao palco os rapazes ainda enfrentam uma jornada de trabalho normal em seus empregos, pois viver de música no Brasil significa enfrentar sérias restrições financeiras. E como bancar o sonho sem dinheiro? Só encarando uma jornada dupla: de dia, empregos formais e de noite, a música.
O problema é que durante o expediente surge aquela vontade de tocar, de estar em contato com a música. O sintoma dessa vontade reprimida é a agitação que persegue os rapazes, que tocam instrumentos imaginários o tempo todo. Quando estão distraídos, isso é mais perceptível ainda. As mãos batucam em todos os objetos ao redor, parecendo sentir falta dos instrumentos musicais.
Só nos ensaios e shows essa tensão é extravasada, por isso vemos a empolgação com que os caras tocam!
É a paixão pela música move a banda, fazendo que as dificuldades pareçam insignificantes no momento em que pisam no palco. Isso é acreditar e correr atrás do sonho, não desanimando em nenhuma circunstância.
Parabéns, 5PrasTantas! Os fãs admiram muito a sua garra em busca do sucesso!"
Flávia Araújo
Esse depoimento de fã não precisa de explicações, não é?
Só pra falar um pouco da Flávia, que acompanha a banda
há algum tempo, aí está ela em um show!
(tchatcham!)
(adivinhem só quem não larga ela sozinha??)
(e logo ela estará em Ribeirão Preto acompanhando
os meninos também que tocam lá HOJE!!)
Beijos feitos de sons...
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Fidalga 33 - Por Taiz Dering - Blog Mosh
03 de Agosto - Blog Mosh, o registro do que acontece nos palcos de São Paulo, pelos cliques de Taiz Dering. Se joga no Mosh!
"Depois de um bom tempo sem ir no Fidalga 33 - lugar onde já vi muitos shows legais, já comemorei aniversários e tudo mais - voltei lá pra fotografar duas bandas também muito legais. Estilos diferentes, mas botando a galera pra agitar.
O primeiro show da noite foi dos meninos do 5prastantas. Casa cheia, platéia ilustre (dos que reconheci: Lucas, Vavo e Bell da Fresno e Diego do Vivendo do Ócio), além de novos e velhos amigos.
Caio, Ciro, Paulinho e Thiago mandaram sons próprios que vão entrar no primeiro trabalho de estúdio deles - já batizado de “Outra Freqüência”, e que começa a ser gravado agora no segundo semestre - e alguns covers como Ultraje a Rigor e até o Rei, Robertão (muito, muito boa a versão, por sinal!).
Confiram aí as fotos e conheçam o som dos meninos no www.myspace.com/5prastantas.
O outro show que rolou por lá foi o dos pernambucanos do 3ª Edição. Mas isso é assunto pro próximo post."
- Se quiserem ver todas as fotos, acessem o Post sobre a 5Pt no Blog Mosh!
33 beijos feitos de sons...
"Depois de um bom tempo sem ir no Fidalga 33 - lugar onde já vi muitos shows legais, já comemorei aniversários e tudo mais - voltei lá pra fotografar duas bandas também muito legais. Estilos diferentes, mas botando a galera pra agitar.O primeiro show da noite foi dos meninos do 5prastantas. Casa cheia, platéia ilustre (dos que reconheci: Lucas, Vavo e Bell da Fresno e Diego do Vivendo do Ócio), além de novos e velhos amigos.
Caio, Ciro, Paulinho e Thiago mandaram sons próprios que vão entrar no primeiro trabalho de estúdio deles - já batizado de “Outra Freqüência”, e que começa a ser gravado agora no segundo semestre - e alguns covers como Ultraje a Rigor e até o Rei, Robertão (muito, muito boa a versão, por sinal!).
Confiram aí as fotos e conheçam o som dos meninos no www.myspace.com/5prastantas.
O outro show que rolou por lá foi o dos pernambucanos do 3ª Edição. Mas isso é assunto pro próximo post."
- Se quiserem ver todas as fotos, acessem o Post sobre a 5Pt no Blog Mosh!
33 beijos feitos de sons...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Um Trago
Aparentemente, Só Um Trago nasceu durante uma viagem à Peruíbe, quando os meninos estavam na casa da Bibi (fã que já teve um post especial aqui no Blog!).
O Thiago já começava a fazer a base no violão, insipirado em "Easy" (música do “Faith no More”) e, no mesmo dia, a base e o refrão já estavam começando a se esboçar. Parece que a Bibi e Dani (ainda falaremos dessa moça aqui) também colaboraram para a harmonia.
A letra, feita pelo Caio, teve um tema sugerido pelo Thiago que até se arriscou a esboçar alguma coisa. Então, durante os ensaios, a melodia foi modificada conforme as palavras certas chegaram, assim como a linha de baixo do Paulinho que tem um trabalho super dialogado com a melodia. O Ciro completou com uma levada de balada. Parece que, pra variar, o Paulinho e o Ciro mudaram a levada da música dando um pouco mais de peso, mas sem tirar a levada “balada” original... só para amenizar o peso sentimental que ela tinha antes... ou, pra usar as palavras do Paulinho, pra música deixar de ser “mela-cueca”.
O solo do Thiago foi o que saiu por último. Parece que ele sofreu muita pressão dos colegas que sabiam que ele podia fazer melhor. Até que ele tentou, por idéia do Ciro, fazer algo mais suave, usando o efeito “trêmolo” da guitarra, com uma parte mais lenta que termina num crescente que acompanha a musica na parte alta.
Outra coisa que as pessoas podem notar na gravação antiga é que na hora do "foi assim com você" e do "vai saber, foi você", quando a música fica mais baixa, existe um efeito de megafone. Parece que esse efeito também trouxe opiniões contraditórias (ao menos foi o que a Dani, participante do nascimento da música, me contou!).
Parece que a polêmica da música, ao menos no início foi sobre o nome. Já teve gente perguntando se tinha a ver com a quantidade de bebida e outras substâncias ingeridas pelo “cara da letra”... hehe. Mas nas palavras do próprio “cara”: “já vi muitas interpretações diferentes para o tal "trago" da frase "dá um trago desse bom". Uns acham que é álcool e outros já disseram que é maconha... bom, acho que cada um se identifica com o que quer, certo?” (hehe!).
Outra polêmica é criada pelo Ciro, que a compara (como balada) com “Ato Final”. Citando o baterista: “acho esta música uma balada melhor que Ato Final”.
Olha só a polêmica, Ciro!!!
Mas ele concerta, falando das gravações antigas (que logo logo vão se tornar raridades): “acho que é a música que o Caio melhor cantava antes de começarem estas novas gravações”. Será que ele não gosta do jeito que o Caio canta as outras??? Hehe.
Bom, aí vai a letra da música:
Só Um Trago
Prende a respiração
E solta tudo de uma vez
Pensa em tudo que ela fez
Foi direito (engole a seco então)
Desce mais um sonho bom
Que é pra eu me embriagar de vez
Foco na concentração
Eu me deixo
E a gente pode então
Ser o que a gente bem entender
Qualquer jeito que nos faça bem
E num dia qualquer se encontrar
Nem que seja só pra se perder
Mesmo que for só pra um lembrar
Ou que seja feito pra esquecer
Nem que seja só pra eu dizer
Foi assim
Com você
Deixa a chave no portão
Tranca mas eu posso entrar
E eu respiro perdição num cinzeiro
(ninguém dentro de mim)
Então dá um trago desse bom
Que é pra eu me esquecer de um bem
Põe teu sonho em minha mão
Desse jeito
a gente pode enfim
Ser o que a gente bem entender
Qualquer jeito que nos faça bem
E num dia qualquer se encontrar
Nem que seja só pra se perder
Mesmo que for só pra um lembrar
Ou que seja feito pra esquecer
Nem que em anos eu vá perceber
Vai saber
Foi você
Beijos feitos de sons...
Até a próxima!
O Thiago já começava a fazer a base no violão, insipirado em "Easy" (música do “Faith no More”) e, no mesmo dia, a base e o refrão já estavam começando a se esboçar. Parece que a Bibi e Dani (ainda falaremos dessa moça aqui) também colaboraram para a harmonia.
A letra, feita pelo Caio, teve um tema sugerido pelo Thiago que até se arriscou a esboçar alguma coisa. Então, durante os ensaios, a melodia foi modificada conforme as palavras certas chegaram, assim como a linha de baixo do Paulinho que tem um trabalho super dialogado com a melodia. O Ciro completou com uma levada de balada. Parece que, pra variar, o Paulinho e o Ciro mudaram a levada da música dando um pouco mais de peso, mas sem tirar a levada “balada” original... só para amenizar o peso sentimental que ela tinha antes... ou, pra usar as palavras do Paulinho, pra música deixar de ser “mela-cueca”.
O solo do Thiago foi o que saiu por último. Parece que ele sofreu muita pressão dos colegas que sabiam que ele podia fazer melhor. Até que ele tentou, por idéia do Ciro, fazer algo mais suave, usando o efeito “trêmolo” da guitarra, com uma parte mais lenta que termina num crescente que acompanha a musica na parte alta.
Outra coisa que as pessoas podem notar na gravação antiga é que na hora do "foi assim com você" e do "vai saber, foi você", quando a música fica mais baixa, existe um efeito de megafone. Parece que esse efeito também trouxe opiniões contraditórias (ao menos foi o que a Dani, participante do nascimento da música, me contou!).
Parece que a polêmica da música, ao menos no início foi sobre o nome. Já teve gente perguntando se tinha a ver com a quantidade de bebida e outras substâncias ingeridas pelo “cara da letra”... hehe. Mas nas palavras do próprio “cara”: “já vi muitas interpretações diferentes para o tal "trago" da frase "dá um trago desse bom". Uns acham que é álcool e outros já disseram que é maconha... bom, acho que cada um se identifica com o que quer, certo?” (hehe!).
Outra polêmica é criada pelo Ciro, que a compara (como balada) com “Ato Final”. Citando o baterista: “acho esta música uma balada melhor que Ato Final”.
Olha só a polêmica, Ciro!!!
Mas ele concerta, falando das gravações antigas (que logo logo vão se tornar raridades): “acho que é a música que o Caio melhor cantava antes de começarem estas novas gravações”. Será que ele não gosta do jeito que o Caio canta as outras??? Hehe.
Bom, aí vai a letra da música:
Só Um Trago
Prende a respiração
E solta tudo de uma vez
Pensa em tudo que ela fez
Foi direito (engole a seco então)
Desce mais um sonho bom
Que é pra eu me embriagar de vez
Foco na concentração
Eu me deixo
E a gente pode então
Ser o que a gente bem entender
Qualquer jeito que nos faça bem
E num dia qualquer se encontrar
Nem que seja só pra se perder
Mesmo que for só pra um lembrar
Ou que seja feito pra esquecer
Nem que seja só pra eu dizer
Foi assim
Com você
Deixa a chave no portão
Tranca mas eu posso entrar
E eu respiro perdição num cinzeiro
(ninguém dentro de mim)
Então dá um trago desse bom
Que é pra eu me esquecer de um bem
Põe teu sonho em minha mão
Desse jeito
a gente pode enfim
Ser o que a gente bem entender
Qualquer jeito que nos faça bem
E num dia qualquer se encontrar
Nem que seja só pra se perder
Mesmo que for só pra um lembrar
Ou que seja feito pra esquecer
Nem que em anos eu vá perceber
Vai saber
Foi você
Beijos feitos de sons...
Até a próxima!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
As escolhidas
Um pouco atrasado, mas temos que divulgar as ganhadoras...
E elas são:
Parece que além de serem as escolhidas da equipe vip (os meninos da 5Pt, o produtor e seu assistente) elas são também as mais votadas na enquete do orkut!!!
Mas isso não quer dizer que não continuaremos aqui a falar de TODAS as 18 músicas da banda!!
Beijos feitos de sons
(com ansiedade pra ouvir as novas gravações...)
E elas são:
- Feita de sons
- Pra Não te Abandonar
- Nunca é Cedo Demais
- Madrugada
- Branco entre as Pautas
- Alto Retrato
- Inevitável
- Eterno
- Clichê dos 90
- Outra Frequência
Parece que além de serem as escolhidas da equipe vip (os meninos da 5Pt, o produtor e seu assistente) elas são também as mais votadas na enquete do orkut!!!
Mas isso não quer dizer que não continuaremos aqui a falar de TODAS as 18 músicas da banda!!
Beijos feitos de sons
(com ansiedade pra ouvir as novas gravações...)
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